Ilustres convidados e colegas,
Minhas primeiras palavras são de
agradecimento aos presentes e à direção da ANE, que hoje me acolhe com distinção e carinho,
no seu quadro de acadêmicos.
A cátedra 197, que tenho a honra de agora
assumir, tem como patrono Dirno Jurandir
Pires Ferreira, um notável jornalista, advogado, professor, economista e
político brasileiro.
Aluno do Colégio Pedro II no Rio de Janeiro, foi professor de economia
na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro; jornalista
e presidente do Diário de Brasília e
da agência de notícias Trans-Press, e
deputado federal, por quatro legislaturas, representando o Piauí.
Portanto, sem dúvida, um acadêmico que muito fez e legados deixou ao
longo da sua vida. A ele, nossa sincera homenagem.
Peço-lhes uma salva de palmas! ...
Agora vamos falar da ANE,
essa figura singular e emblemática, que hoje ostenta 75 anos de existência.
Trata-se de uma das instituições de excelência do Brasil, com capacidade
para integrar o saber, o conhecimento e experiências importantes, detentora de
um elevado capital intelectual, podendo ainda realizar pesquisas e estudos
específicos, em prol do desenvolvimento nacional.
A história nos mostra que nenhum estado é autossuficiente e ou gira em
torno de si mesmo. Para alcançar o patamar do desenvolvimento é preciso agregar
segmentos da sociedade aos processos de solução e de desenvolvimento.
Colaborando com esse pensamento, não podemos esquecer que o conceito
de defesa nacional é a
soma de todas as capacidades nacionais, incluindo a acadêmica.
Trata-se, portanto, de uma reserva técnica, ética e moral, pronta para
alavancar planos, programas e projetos.
Suas contribuições podem ocorrer de forma voluntária ou não, mas sempre
cooperativa e complementar aos meios do estado.
Vale ressaltar que, nesse contexto, a ANE estará encaminhando ao governo federal um desses
trabalhos voluntários, representado pela Macroestratégia -Brasil do Futuro -, que tem
como pilares a modernização do estado e o desenvolvimento
sustentável da Amazônia.
Participar desse
esforço só nos cobre de orgulho e esperamos que seja útil a quem o
receber. O caminho percorrido, da metodologia até a fase de sustentação e
revisão, não foi fácil, mas valerá a pena.
Dentre
as temáticas setoriais, podemos citar algumas como:
1. Produtividade e competitividade
2. Desenvolvimento regional
3. Economia brasileira
5. Ciência e tecnologia
6. Meio ambiente
7. Infraestrutura
8. Desenvolvimento Sustentável da Amazônia
9. Defesa nacional
10. Modernização do estado
Enfim, ser parte dessa instituição
comprometida com o futuro do país é mais uma dádiva que recebemos. E se
depender dos novos acadêmicos, tenho certeza de que outras contribuições
virão.
Parabéns, ANE, e vida longa a seus
acadêmicos e amigos, por um Brasil melhor! |